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  • Foto do escritorGilberto Marçal

Anna Karoline 3 não tinha autorização para fazer viagem de Santana a Santarém, diz Antaq

Tudo irregular: sem lista de passageiros, sem documento para fazer viagens e excesso de cargas; veja VÍDEO do local exato do naufrágio

DEMAZÔNIA SANTARÉM, PA - O Navio Anna Karoline 3, que naufragou no sábado (29), no Rio Jari, afluente do Rio Amazonas, no Sul do Amapá, não tinha autorização para trafegar de Santana (AP) a Santarém (PA), conforme era o destino da embarcação. Foi o que constatou a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). É o que informa o G1.

A Antag abriu investigação para apurar as causas do naufrágio, mas já sabe que o Anna Karoline 3, pertencente a empresa Erlon Rocha Transportes Ltda (Erlonav), tem autorização somente para operar no trecho entre Santarém a Manaus, no Amazonas.

Dois agentes foram enviados pela Antaq a Santana para a acompanhar o caso, segundo o G1. O Portal deAMAZÔNIA apurou que os Governos do Amapá e do Pará montaram estrutura de resgate e assistência social no local do naufrágio, para atender as vítimas.

A Antaq é o órgão responsável  pela regulamentação controle, estudo e desenvolvimento do transporte fluvial brasileiro.

Em Nota, o grupo Erlonav esclarece que o Anna Karoline 3 estava alugado para terceiros. “Esclarecemos que a embarcação estava alugada para o senhor Paulo Márcio Simões Queiroz, o qual tem total responsabilidade pelo ocorrido na data de hoje 29/02/2020, conforme contrato de locação devidamente firmada entre as partes”, diz a nota.

No segundo boletim divulgado pelo governo do Amapá, na noite de segunda-feira (02/03),informa que já foram resgatados 46 sobreviventes, 18 corpos localizados e 12 passageiros continuam desaparecidos. O que dá um total de 86 pessoas. O barco foi completamente ao fundo.

O comandante da embarcação, de nome não revelado, informou a Marinha que havia 60 passageiros na viagem e que um temporal teria sido a principal causa do naufrágio.

Porém, vídeos gravados por passageiros, antes da partida do barco do porto de Santana, mostram o Anna Karoline 3 com grande quantidade de cargas e com água entrando na embarcação.

Também não se sabe o motivo pelo qual a Capitania dos Portos de Santana deixou o Anna Karoline 3 seguir viagem sem lista de passageiros, sem outorga de autorização para fazer linha neste trecho do sinistro e ainda com carga ,supostamente, em excesso.

VÍDEO


ESTRUTURA DE RESGATE

A estrutura conta com cinco aeronaves, dentre os pais um helicóptero de grande porte da Marinha do Brasil. Duas embarcações também dão suporte: uma do Corpo de Bombeiros do Amapá e outra da Marinha. Mais de 50 militares trabalham na operação, incluindo policiais militares do Amapá e Pará, Marinha e Corpo de Bombeiros dos dois estados. Entre o efetivo estão 18 mergulhadores, nove do Corpo de Bombeiros do Amapá e 9 do estado do Pará.


Fonte:DeAmazônia

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